Fui cortar o cabelo.
Tinha duas formas de resolver a situação premente do crescimento desmesurado do dito:
OPÇÃO A - nunca fui à tropa mas, há pormenores no quotidiano do condomínio que deverão ser o resultado das experiências militares de alguns. Como tal. também cá temos alguns barbeiros. Daqueles que, tal como fazem uns biscates na Tuga ao fim-de-semana, também aqui o fazem. Aqui são biscates capilares... e só temos de escolher o tamanho do pente.
OPÇÃO B - tentar o cabeleireiro do Millenium, o centro comercial da city. Seguramente, um serviço mais profissional e uma experiência nova.
Optei pela segunda, claro está!
Os danos foram mínimos, apesar de durante a operação ter temido o pior. Pensei mesmo, ter de recorrer ao serviços internos e ao pente 2 (vulgo, opção A) para minimizar danos. Mas, para no final as coisas acabaram por se compor.
Temos de admitir a falta de experiência, por cá, em cabelos do meu tipo mas que, apesar de tudo, a técnica usada é de carácter universal e, pode ser resumida a: os cabelos que ficam em pé são para cortar; os que estão acamados estão bem. Essa coisa de acertar o tamanho dos cabelos, tomando os dedos como bitola, são coisas complicadas inventadas pelos europeus para confundir os profissionais africanos. Aqui não é preciso acertar o tamanho. É preciso somente que ele acame direito!
Por isso, nem se dão ao trabalho de molhar o cabelo antes de o cortar. Atiram-se a eles como se não houvesse amanhã...
E, daí, o meu pânico quando, após o corte à máquina, me vi qual caniche após a tosquia. Cachos de cabelo de distintos comprimentos virados para o lado que lhes dava mais jeito e com os remoinhos realçados e salientes da restante massa capilar... foi aí que entrou o binómio homem-tesoura, aplicado da mesma forma e técnica com que se aparam os arbustos.
Apesar de tudo, foi a partir daí que as coisas começaram a ficar mais calmas!...
Mas, verdadeiro trabalho artístico foi o das patilhas. Não fosse eu antecipar o final do corte e creio que, neste momento, elas não seriam mais largas que um eyeliner. Talvez fosse o arranque de uma nova moda!
No final, pedi que me molhassem o cabelo de forma a poder ajeita-lo à minha maneira e retirar o risco ao meio que me ficava a matar... o aspecto final melhorou significativamente.
Documentação fotográfica indisponível por falta de condições do modelo.
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