sábado, 30 de abril de 2011

Haircut

Fui cortar o cabelo.
Tinha duas formas de resolver a situação premente do crescimento desmesurado do dito:

OPÇÃO A - nunca fui à tropa mas, há pormenores no quotidiano do condomínio que deverão ser o resultado das experiências militares de alguns. Como tal. também cá temos alguns barbeiros. Daqueles que, tal como fazem uns biscates na Tuga ao fim-de-semana, também aqui o fazem. Aqui são biscates capilares... e só temos de escolher o tamanho do pente.

OPÇÃO B - tentar o cabeleireiro do Millenium, o centro comercial da city. Seguramente, um serviço mais profissional e uma experiência nova.

Optei pela segunda, claro está!

Os danos foram mínimos, apesar de durante a operação ter temido o pior. Pensei mesmo, ter de recorrer ao serviços internos e ao pente 2 (vulgo, opção A) para minimizar danos. Mas, para no final as coisas acabaram por se compor.
Temos de admitir a falta de experiência, por cá, em cabelos do meu tipo mas que, apesar de tudo, a técnica usada é de carácter universal e, pode ser resumida a:  os cabelos que ficam em pé são para cortar; os que estão acamados estão bem. Essa coisa de acertar o tamanho dos cabelos, tomando os dedos como bitola, são coisas complicadas inventadas pelos europeus para confundir os profissionais africanos. Aqui não é preciso acertar o tamanho. É preciso somente que ele acame direito!
Por isso, nem se dão ao trabalho de molhar o cabelo antes de o cortar. Atiram-se a eles como se não houvesse amanhã...
E, daí, o meu pânico quando, após o corte à máquina, me vi qual caniche após a tosquia. Cachos de cabelo de distintos comprimentos virados para o lado que lhes dava mais jeito e com os remoinhos realçados e salientes da restante massa capilar... foi aí que entrou o binómio homem-tesoura, aplicado da mesma forma e técnica com que se aparam os arbustos.
Apesar de tudo, foi a partir daí que as coisas começaram a ficar mais calmas!...
Mas, verdadeiro trabalho artístico foi o das patilhas. Não fosse eu antecipar o final do corte e creio que, neste momento, elas não seriam mais largas que um eyeliner. Talvez fosse o arranque de uma nova moda!
No final, pedi que me molhassem o cabelo de forma a poder ajeita-lo à minha maneira e retirar o risco ao meio que me ficava a matar... o aspecto final melhorou significativamente.
Documentação fotográfica indisponível por falta de condições do modelo.


     

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Para registo

(Coloquem a tocar em fundo Heal the world, do Mickael Jackson)


Para que fique registado e suplante o carácter efémero do facebook, aqui ficam as imagens dos rebentos da terra...







P´ra encher balões

Satisfazendo a curiosidade de alguns, informo formalmente que sim... há algumas fotos minhas para postar. Embora, quem me conheça saiba da minha aversão às fotos. Mas, num rol de tantas sempre se consegue arranjar alguma coisinha!

Admirando a mochila...



Oh "sacha vor", é por aqui a entrada para a A28?


A nata da engenharia na avaliação da estabilidade da obra de arte...


Espírito contemplativo e filosofia Zen


terça-feira, 26 de abril de 2011

Povo que lavas no rio

Vá! ficam imagens sem grandes comentários de um episódio da viagem de sexta-feira santa. Meninos, nada de se "afiambrarem". As que têm as fitas por cima das mamas são casadas e, não fica bem cobiçar a mulher do próximo.





segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bibala: fotonovela

Depois de 5 horas a comer pó e apanhar o sol a pique, sabe bem chegar a um local acolhedor e agradável para refrescar com umas cervejas. Principalmente, se tiver televisão por satélite para acompanhar.


Como prometido, fica a fotonovela da estadia, só possível pela cedência de fotografias dos outros companheiros de aventura.

Até que dava um par engraçado!...






Mas, o que eu gosto mesmo é da decoração interior. Dá um certo ar de aconchego!





Fiquem bem!

domingo, 24 de abril de 2011

Compras de Domingo

Hoje era mesmo um dia especial! Era domingo de Páscoa.
A cidade estava repleta de gente toda pipi. As meninas, pequeninas, no seu vestido branco de roda, com folhos e tule, pareciam anjinhos. As mães, no seu vestido carregado de lantejoulas, reflectindo a luz do sol como uma bola de espelhos. Os miúdos e os pais no seu fatinho engomado, com a Bíblia na mão, quase apostando que cada um deles era pastor na Igreja do Reino de Deus ou de alguma Igreja Metodista... 
A missa da Igreja Católica, hoje, foi campal. Era tanta a gente que não cabia na Igreja da Imaculada. Alguns dos nossos colegas, minhotos de forte convicção religiosa, também lá estavam. Asseguraram que a missa demorou 3 horas, ao sol, o que desencadeou um conjunto de odores na mole humana, que se encavalitava para ver o Bispo, capaz de enjoar os "pulas" mais tarimbados...
Por mim, fui às compras. Voltei às tangerinas, cujo sabor não me saía da memória gustativa. E, comprei bananas. Desta feita, não saí sem provar, no local, a fruta comprada. Gosto mesmo do meu supermercado... 



Algures no mundo

Ontem conseguimos atingir o Nirvana: por tempos sentimos a sensação de estar totalmente perdidos em África!

Bem! isto começa com uma nota a uma afirmação de ontem, em que dizia que as passagens a vau dos rios e ribeiros são melhores que as pontes e pontões. Pois, é por causa do que as imagens seguintes documentam... e evitam que tenhamos de passar com os carros por cima de uns troncos de árvore!




Repararam nos eucaliptos? é a lição de hoje. Fazenda antiga, que se preze, tem uma alameda ladeada de imponentes eucaliptos, à entrada. Esta por onde passámos é agora a Estação Zootécnica de Humpata. Em tempos idos, esta terá sido uma fazenda de estalo e, fazenda que se preze, tinha as suas represas de água que, actualmente, deixam a desejar quanto à sua capacidade para conter durante muito mais tempo as águas, tais os danos nas barragens de terra.



Reparam no céu limpo? pois, sinal de que começamos a entrar no tempo do cacimbo. E estas, viagens dão cá uma fome! hora do almoço :)


Sim, Mendonça. Liga para a TSF para saberes como está o trânsito...




Pois, havias de ter ligado antes! trânsito intenso... fomos logo dar de caras com uns gajos brasileiros que trabalham em Benguela, e vieram dar uma volta ao Lubango pela Páscoa, no meio da picada.



Água, água e mais água... nestas águas é que dá jeito tomar banho, que a água é morna!









Põe-se uma pedra ali e já passamos...










Acho que o caminho é por aqui... impressionante é como no meio da terra, onde Judas perdeu as botas, há sempre gente! basta parar o caro, no meio de nenhures, para rapidamente aparecer alguém!











Nova corrida, nova viagem! ri-te, ri-te!... gostava de saber como dizias à Assistência em Viagem onde estavas, se fosse preciso chamá-la. Isto se tivesses rede de telemóvel e, já agora, se houvesse Assistência em Viagem. Achas que passa?









Recta final até HUMPATA, de forma a apanhar o alcatrão. Foram 90 kms hoje. Demorámos 6 horas. Com a certeza que, com a coça que hoje apanhámos, vamos dormir que nem uns anjinhos...








Em jeito final, e corroborando a ideia de que em Angola não faltam carros topo de gama e de grande cilindrada, aqui fica a imagem do "Ferrari" dos carros de bois: cabriolet, jantes especiais, motor comprimido de 6 vacas com tracção aos 24 cascos.