domingo, 24 de abril de 2011

Algures no mundo

Ontem conseguimos atingir o Nirvana: por tempos sentimos a sensação de estar totalmente perdidos em África!

Bem! isto começa com uma nota a uma afirmação de ontem, em que dizia que as passagens a vau dos rios e ribeiros são melhores que as pontes e pontões. Pois, é por causa do que as imagens seguintes documentam... e evitam que tenhamos de passar com os carros por cima de uns troncos de árvore!




Repararam nos eucaliptos? é a lição de hoje. Fazenda antiga, que se preze, tem uma alameda ladeada de imponentes eucaliptos, à entrada. Esta por onde passámos é agora a Estação Zootécnica de Humpata. Em tempos idos, esta terá sido uma fazenda de estalo e, fazenda que se preze, tinha as suas represas de água que, actualmente, deixam a desejar quanto à sua capacidade para conter durante muito mais tempo as águas, tais os danos nas barragens de terra.



Reparam no céu limpo? pois, sinal de que começamos a entrar no tempo do cacimbo. E estas, viagens dão cá uma fome! hora do almoço :)


Sim, Mendonça. Liga para a TSF para saberes como está o trânsito...




Pois, havias de ter ligado antes! trânsito intenso... fomos logo dar de caras com uns gajos brasileiros que trabalham em Benguela, e vieram dar uma volta ao Lubango pela Páscoa, no meio da picada.



Água, água e mais água... nestas águas é que dá jeito tomar banho, que a água é morna!









Põe-se uma pedra ali e já passamos...










Acho que o caminho é por aqui... impressionante é como no meio da terra, onde Judas perdeu as botas, há sempre gente! basta parar o caro, no meio de nenhures, para rapidamente aparecer alguém!











Nova corrida, nova viagem! ri-te, ri-te!... gostava de saber como dizias à Assistência em Viagem onde estavas, se fosse preciso chamá-la. Isto se tivesses rede de telemóvel e, já agora, se houvesse Assistência em Viagem. Achas que passa?









Recta final até HUMPATA, de forma a apanhar o alcatrão. Foram 90 kms hoje. Demorámos 6 horas. Com a certeza que, com a coça que hoje apanhámos, vamos dormir que nem uns anjinhos...








Em jeito final, e corroborando a ideia de que em Angola não faltam carros topo de gama e de grande cilindrada, aqui fica a imagem do "Ferrari" dos carros de bois: cabriolet, jantes especiais, motor comprimido de 6 vacas com tracção aos 24 cascos.




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